Rio de janeiro
Igreja de Nossa Senhora da Penha
Santuário e local de peregrinações na cidade do Rio de Janeiro.
Originou-se da capelinha construída por Baltazar de Abreu Cardoso, em 1613 ou 1635, no alto de um penhasco, em terras de sua sesmaria, hoje bairro de Penha. Com a fundação da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penha de França (1728), a capela foi ampliada: acrescentaram-lhe duas torres e cavou-se na rocha uma escada para facilitar a subida dos fiéis. Em 1913 a escada foi aumentada, passando a ter 365 degraus.
A igreja transformou-se em local de peregrinação, e muitos devotos sobem de joelhos suas escadarias em retribuição a graças alcançadas.

Igreja da Penha - 2001
Ao fundo a favela do Morro do Alemão


 
 
Detalhe da aquarela de William Smith (1813-1877)
pintada em 1832 - Vista da Igreja de Nossa Senhora da Penha, no topo do penhasco.
Coleção Maria Cecília e Paulo Fontainha Geyer / Museu Imperial, Petrópolis (foto de Vicente de Mello, publicada  na Iconografia do Rio de Janeiro 1530-1890, vol II. Rio de Janeiro: Casa Jorge Editorial, novembro de 2000.
Copyrigh herdeiros de Gilberto Ferrez, 2000.
Foto: Custódio Coimbra / Ag. Estado
Publicada na Revista Época 13 de agosto, 2001

 
 
 
 
 
Sociedade e Cultura –  Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1995.


Espírito Santo
Santuário e convento de Nossa Senhora da Penha

Localizada em Vila Velha, Espírito Santo, originou-se da ermida do frei franciscano Pedro Palácios que, vindo da Espanha, ali se instalou (1558). Trouxe consigo um painel de Nossa Senhora da Peña, levantou uma capela sobre o morro vizinho. Vivendo de esmolas para si e para os pobres, catequizou alguns índios e foi encontrado morto, em sua ermida (1570), ajoelhado diante do altar de São Francisco.
Eram-lhe atribuídos alguns milagres e ao local ocorria romaria. Em 1639 começou-se a ampliar o santuário, com novo corpo da igreja e outros trabalhos, terminados em 1643.
A construção do convento no cimo do morro data de 1650. Restaurações em meados do séc. XIX.
Em 1951 procedeu-se à coroação da imagem milagrosa de Nossa Senhora da penha, seguindo-se a sagração do santuário (1953).



Sociedade e Cultura – Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1995.
 
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