Quimbanda
Culto afro-brasileiro com influências do espiritismo e do ocultismo, que difere da umbanda apenas em alguns aspectos.

Também chamada “umbanda de linha negra”, a quimbanda é caracterizada pela presença de práticas mágicas com a finalidade de prejudicar outras pessoas e magia negra em geral. Cultua os mesmos orixás e espíritos que a umbanda, mas utiliza principalmente exus e espíritos inferiores nos feitiços. Esses utilizam pólvora, dentes, unhas e cabelos humanos e animais, galos e galinhas pretos, bonecos de pano ou outro material que são espetados com alfinetes ou pregos. São mais freqüentes na quimbanda as giras de exu, cerimônias com cantos e danças em torno de uma roda nas quais são invocados os exus e pombas-giras, que, após a incorporação, bebem, fumam e dão conselhos, muitas vezes em linguajar extremamente grosseiro. Outra diferença com relação à umbanda é a composição das linhas, também em número de sete. As da quimbanda são: linhas das almas, chefiadas por Omolu; linhas das caveiras ou dos cemitérios, chefiadas por João Caveira ou Ogum Mejê; linha de nagô, chefiada por Gererê; linha de Malei, chefiada por Exu Rei; linha de mossorubi, chefiada por Caminoá; linha dos caboclos quimbandeiros, chefiada por Pantera Negra; e linha mista, chefiada por Exu das Campinas.



Sociedade e Cultura – Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1995.
 
 
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