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(Reportagem de 1996) |
Relatos históricos mostram, recorrentemente, que os assassinos de índios nunca tiveram a menor preocupação em disfarçar seus feitos. Muito ao contrário, sempre trombetearam as suas façanhas nas rodas de conversa com ares de heróis. Para esses assassinos, pouca coisa mudou na Amazônia atual, onde muitos índios ainda são tratados como animais e definidos simplesmente como bandos, tendo sua cultura desprezada. Mesmo que, já em 1537, o Papa Paulo III tenha declarado, numa bula, que índios são “seres humanos como os demais homens”.
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Texto de Ulisses Capazoli
Fotos de Itamar Miranda/AE
Caderno Extra - O Estado de S. Paulo - 8 de dezembro de 1996